Em tempo de pandemia e crise econômica a alteração no comportamento do cidadão é natural, ainda mais quando se mexe com a saúde e o bolso. As duas coisas estão envolvidas diretamente nesse isolamento social que já ultrapassa os trinta dias, e muitos já agonizam de ansiedade, pavor (provocado pela artilharia de informações dramáticas), além da quebradeira geral pela paralisação do setor produtivo.
Para amenenizar um pouco de cada coisa, o governo federal lançou o "Auxílio Emergencial", disponibilando R$ 600,00 para trabalhadores autônomos e informais, o que findou ajudando muitas famílias. Para ter acesso ao auxílio o cidadão deve fazer um cadastro que passa por uma análise e, se aprovado, o dinheiro é disponibilizado na Caixa Econômica Federal, comprovado pelas enormes filas que se formam nas agências diariamente.
Ocorre que alguns cadastros demoram nas suas aprovações, levando os cidadãos a aguçarem ainda mais suas ansiedades quando acessam a paltaforma digital específica para isso, e recebem apenas como resultado da consulta de seus cadastros que está "Em Análise".
Na mesma vibe foi o governo de Sergipe, quando o comandante do executivo determinou que o Banese prorrogasse as parcelas dos empréstimos consignados e CDCs dos servidores públicos. Diferente da detrminação do governador, a diretoria fez do seu jeito, contrariando o que seria "prorrogação", e fez um novo contrato para os optantes aumentando o número de parcelas e o valor final, ou seja, deu mais uma "mordidinha" de juros.
Mesmo assim, alguns correntistas estão vivendo a angústia de tentar recontratar apesar dos ajustes, e se deparam com a mensagem no final da operação: "Falha no processamento". Até onde alcancei as justificativas, a informação é que está ocorrendo algumas "inconsistências" nas contas de alguns clientes, e que os técnicos estão trabalhando para normalizar esse outro drama.
Na semana em que se homenageia o dia das Mães não é justo que os pendentes do Auxílio Emercencial do governo federal, e os clintes Banese que estão com Falha no Processamento, no alto da sua impaciência, desabafem com referência às mães destes servidores que estão por trás dessas operações. Elas não têm culpa!
Já para esses servidores aconselho o que fazem os árbitros de futebol, que dizem ter duas mães. Uma é a que fica em casa, e a outra é a que vai para o campo ser ovacionada pejorativamente por qualquer deslize.
Viva as mães de todos os envolvidos nesses imbróglios. Parabéns para todas!
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