Estava ontem num determinado local público, quando uma conversa política começou, motivada pela entrevista concedida pela delegada Daniele Garcia ao radialista Narcizo Machado.
Como pré-candidata a prefeitura de Aracaju pelo Cidadania, a delegada chega colada com o discurso da "nova política", trazendo como atrativo sua passagem pela Deotap, onde comandou operações tendo como alvos muitos políticos e empresários.
Se as "munições" que Daniele diz ter forem documentos guardados de sua passagem pela Deotap, um advogado me disse que seria um risco a quebra do sigilo do ofício da delegada, principalmente, para uso político eleitoral.
Ainda sobre a conversa de ontem, um dos membros da roda fez um comparativo entre as delegadas Georlize Teles e Daniele Garcia. Ele disse que como prefeita Daniele estaria mais para delegada, enquanto Georlize se apresenta com postura de gestora.
De fato, ainda não foi possível ler e, ou ouvir propostas de uma administração, se a opção dos aracajuanos for pela delegada Daniele Garcia.
O propósito de uma gestão limpa, transparente e sem corrupção deve ser premissa de todos os gestores públicos em qualquer função que exerça, sendo ou não delegado (a) de polícia.
O ideal é que os postulantes à sucessão de Edvaldo Nogueira apresentem seus projetos para o eleitorado, sem a necessidade de se colocar "diferente", apenas com o discurso do combate a corrupção. Pela doutrina do direito "todos são inocentes, até que se prove o contrário", logo, uma vez candidatos, depois de atender os requisitos legais, todos são iguais para a justiça eleitoral.
A capacidade de investigação da delegada Daniele Garcia não atesta que seja uma exímia executiva. Daí a necessidade de conhecer suas pretensões numa possível administração da capital.
Eu entendo que o eleitorado dispondo de mais alternativas para sua escolha é melhor, porém, não pode ser apenas de nomes, e sim de propostas.
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