A atividade profissional que me fez apaixonar pela cidade ribeirinha de Propriá, também me envolveu com a política local, chegando inclusive ser vereador suplente, assumindo por alguns meses uma das cadeiras do parlamento.
Foi ainda a profissão que me colocou afastado do município, migrando para a capital.
Vez por outra volto na terrinha, revejo os amigos, e aproveito para dar uma circulada pela cidade observando os efeitos das políticas públicas em favor do povo, que também tem sua culpa pelo que vejo, diante de suas escolhas.
Num dia triste, esta segunda-feira, 16, a cidade amanhece com a notícia dos falecimentos do padre Etiene, e do amigo e ex-prefeito de Malhada dos Bois, Walfrido Barbosa, o Walfridinho.
Mesmo com o sentimento de pesar pelo falecimento desses dois homens, fico estarrecido com o congelamento do desenvolvimento do município de Propriá, que vou e volto, e nada vejo de diferente para impulsionar a economia local.
Ah! Pela época natalina, vi o Parque Jorginho na rua da frente, que anualmente leva diversão para as crianças propriaenses, e torna um atrativo, ainda que passageiro.
Nos últimos dez anos, aproximadamente, não é difícil enumerar os investimentos no turismo, por exemplo. Nessa década, depois de anos fechado, o Bar e Restaurante Mangaba reabriu suas portas. Só isso mesmo. Nada mais.
O povo propriaense precisa trazer para si essa responsabilidade, e melhorar em suas escolhas, elegendo gestores que promovam um choque na gestão, e prepare o município com visão de governo, e não de gestão, que se finda a cada quatro anos.
Enfim, com a tristeza de sepultar o amigo Walfridinho, volto para a capital convicto que apesar dos anos passados, encontrei Propriá com a mesma cara. Nada mudou! Lamentavelmente!
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