
A Agência Brasil trouxe ontem uma matéria com declarações do ministro da Saúde, que tranquiliza os consumidores de mariscos, e também os proprietários de restaurantes que trabalham especialmente com esse tipo de cardápio. Veja a seguir:
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quinta-feira (31) não ter, até o momento, qualquer evidência que justifique “interrupção abrupta” do consumo de frutos do mar, apesar das manchas de óleo que têm surgido nas praias nordestinas. De acordo com ele, o monitoramento tem sido feito de forma constante para que, ao primeiro sinal de risco, a população possa ser alertada.
“Até agora não temos nenhum elemento para dizer [à população que] interrompa o consumo. Estamos, em full time analisando e retirando ostras, mariscos, mexilhões, lagostas, peixes, pescada, barracudas e não achamos ainda algo que represente risco. Ocorrendo, imediatamente o Ministério da Saúde dará o alarde”, disse à Agência Brasil o ministro, ao chegar para um evento na Organização Pan-americana de Saúde (Opas), em Brasília.
O acompanhamento sobre os efeitos que o óleo tem causado nos seres vivos marinhos vem sendo feito por meio de uma parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O que sabemos até agora é que não encontramos nada que, pelo princípio da precaução, nos exigisse fazer uma interrupção abrupta da cadeia alimentar”, acrescentou.
Postos de saúde
Segundo Mandetta, os atendimentos a pessoas com problemas de saúde por terem tido contato com o óleo encontrado nas praias está diminuindo, após os alertas no sentido de usar botas e luvas, evitando assim contato direto do produto com a pele.
“As eventuais intoxicações que percebemos, de irritação de pele e dor de cabeça, basicamente são porque as pessoas usaram benzina como solvente na pele para retirar a substância. Acredito que isso aconteceu porque, no início, as pessoas não sabiam como lidar com a situação”, disse. De acordo com o ministro, nestes casos o mais recomendado é usar água e sabão ou até mesmo óleo de cozinha.
Paralisação do SINTASA
O Sindicato dos trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou nesta quinta-feira (31) uma assembleia geral com os servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sintasa, e deliberaram por unanimidade uma nova paralisação de 24 horas em todas as regionais do Estado, que acontecerá dia 14 de novembro, com ato das 7h às 12h, na porta do Palácio dos Despachos, em Aracaju.
Hospital Amparo de Maria
Os empregados do Hospital Amparo de Maria (HRAM), em Estância, decidiram que só irão suspender a greve que dois meses depois que a direção do hospital fizer o pagamento do salário de outubro. Esta decisão foi deliberada durante a assembleia da categoria realizada, nesta quinta-feira, 31, com a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
Paralisação do SINTASA
O Sindicato dos trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) realizou nesta quinta-feira (31) uma assembleia geral com os servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sintasa, e deliberaram por unanimidade uma nova paralisação de 24 horas em todas as regionais do Estado, que acontecerá dia 14 de novembro, com ato das 7h às 12h, na porta do Palácio dos Despachos, em Aracaju.
Hospital Amparo de Maria
Os empregados do Hospital Amparo de Maria (HRAM), em Estância, decidiram que só irão suspender a greve que dois meses depois que a direção do hospital fizer o pagamento do salário de outubro. Esta decisão foi deliberada durante a assembleia da categoria realizada, nesta quinta-feira, 31, com a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
Edvaldo repudia proposta de no AI-5
O prefeito Edvaldo Nogueira se manifestou, nesta quinta-feira, 31, contra a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que defendeu a possibilidade de edição de um novo Ato Institucional nº 5 (AI-5), a mais dura medida tomada pela ditadura militar no Brasil.
Abaixo a nota na íntegra do prefeito Edvaldo Nogueira:
Repudio com veemência a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro sobre a possibilidade de edição de um novo Ato Institucional nº 5 (AI-5), a mais dura medida tomada pela ditadura militar no Brasil. A manifestação do parlamentar é uma afronta à democracia, é crime previsto na Lei de Segurança Nacional e uma afronta à Constituição do nosso país, de modo que deve ser condenada e combatida.
Durante a vigência do AI-5, o Congresso Nacional e as assembleias legislativas estaduais foram fechadas, a censura prévia às artes e à imprensa foi instituída, juízes foram sumariamente destituídos em estados e municípios, mandatos de governadores e prefeitos foram cassados e muitos dos que discordavam do regime foram torturados e assassinados.
Como cidadão brasileiro e prefeito de Aracaju, eu reafirmo a minha mais clara defesa do Estado Democrático de Direito, da justiça social, do exercício da imprensa livre, da liberdade de expressão, do pleno funcionamento das instituições públicas e a proteção aos direitos fundamentais do cidadão e da soberania popular.
Na condição de vice-presidente nacional da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), subscrevo nota oficial da entidade que defende como indispensável que a Comissão de Ética da Câmara dos Deputados tome urgentemente as providências cabíveis e necessárias para defender a democracia brasileira.
Edvaldo Nogueira
Prefeito de Aracaju e Vice-presidente Nacional da Frente Nacional de Prefeitos
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