A projeção, porém, é de que, em dez meses, 2 milhões de pessoas passem pela capacitação, já que a expectativa é que abranja profissionais de beleza e de academias esportivas e líderes religiosos. Além da capacitação de funcionários da iniciativa privada através de uma plataforma EaD (estudo a distância), estão previstas as criações de grupos de multiplicadores voluntários e grupos de apoio.
Segundo a ministra titular da pasta, Damares Alves, o ensinamento abrange a identificação de uma situação abusiva, mas não se resume somente a isso. Ou seja, os instrutores também ensinarão a orientar a buscar ajuda das autoridades competentes para garantir sua segurança. Desse modo, os alunos terão condições de informar como se presta uma queixa contra o agressor e como a mulher agredida pode acessar serviços públicos.
“Se perguntar aqui a vocês, sabem o que dizer a uma mulher quando percebem que está machucada? Diriam para procurar antes a delegacia, o promotor, o delegado, o IML [Instituto Médico Legal] ou para ligar para o Ligue 180 [Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência]? As pessoas, às vezes, não sabem o que dizer. É exatamente para isso que vem o programa: ensinar as pessoas sobre como funciona a rede de proteção, para que divulguem e orientem mulheres vítimas de violência”, disse Damares Alves.
Segundo a ministra, os instrutores do projeto, ao repassar as informações, também levarão em conta as especificidades de cada local. “A rede é a mesma, mas tem lugar em que não tem delegacia [especializada no atendimento] da mulher. Tem lugar que não tem a Defensoria Pública. Então, o treinamento vai ser dado obedecendo a especificidade de cada cidade ou região”.
Uma questão social
Também presente no evento de lançamento, a atriz e modelo Luiza Brunet argumentou que a mobilização de combate à violência de gênero deve partir de todos. “É muito importante que a vítima faça a denúncia contra seu agressor”, disse a artista, que sofreu agressões em 2016. “A violência contra mulher deixou de ser um problema de foro íntimo e passou a ser de toda a sociedade.”
A ministra elogiou a coragem da atriz, de tornar pública a sua experiência, para que pudesse mostrar que a violência de gênero vitima mulheres de todos os perfis socioeconômicos e étnico-raciais. “Ou vocês acham que mulheres lindas, da alta sociedade, não apanham?”, disse Damares.
Conforme mostra o Atlas da Violência deste ano, a taxa de homicídio de mulheres cresceu acima da média nacional em 2017. Feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o levantamento indica que a taxa geral de homicídios no país aumentou 4,2% na comparação com o ano anterior, 2016. A taxa que conta apenas as mortes de mulheres, por sua vez, cresceu 5,4%.
Os pesquisadores também destacam que, em 28,5% dos homicídios de mulheres, as mortes foram dentro de casa, o que relacionam a possíveis casos de feminicídio e violência doméstica. Entre 2012 e 2017, a taxa de homicídios de mulheres fora da residência caiu 3,3%, enquanto a dos crimes cometidos dentro das residências aumentou 17,1%. Já entre 2007 e 2017, sobressai-se a taxa de homicídios de mulheres por arma de fogo dentro das residências, que teve alta de 29,8%.
De acordo com o 13ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública, registrou-se, no ano passado, o mais alto índice violência sexual desde 2007, quando se iniciou a avaliação do volume de ocorrências. Ao todo, foram 66 mil vítimas de estupro, sendo que a maioria delas (53,8%) eram meninas de até 13 anos de idade.
Conselheira Angélica Guimarães absolvida
A ex-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe e atual conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Angélica Guimarães, à época presidente da Alese, foi absolvida nesta quinta-feira (03) do processo das verbas de Subvenção. A sentença foi proferida pela juíza da 18ª Vara, Cristina Machado.
As subvenções eram as verbas individuais de R$ 1,5 milhão que a Assembleia Legislativa de Sergipe liberava para que cada um dos 24 deputados para que fosse destinado à entidades sociais e sem fins lucrativos do Estado.
Hora de comemorar
Hora de lutar!! #66Anos #Petrobrás
Defender a Petrobrás é Defender o Brasil. A sociedade precisa entender o quanto é importante ter empresas públicas fortes para os brasileiros e para um país em desenvolvimento como o Brasil.
.A Petrobrás é a nossa maior riqueza e tem uma grande importância para garantir as políticas públicas de saúde, educação e de diversas outras áreas.
Hoje, o brasileiro já paga caro pelos combustíveis, nossa gasolina é a segunda mais cara do mundo porque a política de preços é gerenciada pelo mercado internacional.
#NãoPrivatiza #PeloBrasil
Jefferson Lima
Historiador e Presidente do PT de Aracaju
Sergipe na ABIH
Os representantes da hotelaria de Sergipe, Manoel Lisboa Barbosa e Antônio Carlos Franco Sobrinho, são os representantes do Estado na nova diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que foi eleita no início dessa semana. Lisboa, que já presidiu a ABIH-SE, será o diretor administrativo nacional. Já ACF Sobrinho, que presidente a Associação em Sergipe, ficou como suplente do Conselho Fiscal.
Bolsonaro X Judiciário e MP
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (3) que o pacote anticrime, em tramitação no Congresso Nacional, foi elaborado “para ser temido por marginais e não pelo cidadão de bem”. Ele fez críticas a “órgãos da Justiça e do Ministério Público, que buscam transformar auto de resistência em execução”.“O ativismo em alguns órgãos da Justiça e do Ministério Público na política busca, cada vez mais, transformar auto de resistência em execução. É doloroso você ver um policial chefe de família preso por causa disso. Muitas vezes vemos policiais militares serem alçados por uma função, aí vem a imprensa dizer que ele tem 20 autos de resistência. Tem de ter 50. É sinal de que ele trabalha, que faz sua parte, e de que ele não morreu”, disse o presidente, na cerimônia de lançamento das campanhas publicitárias a favor do pacote, no Palácio do Planalto.
Limite de gastos para eleição 2020
O Senado aprovou, na quarta-feira (2), o projeto de lei que define o teto de gastos de campanha para as eleições municipais de 2020. O texto prevê que o valor seja o mesmo do pleito de 2016, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A matéria segue para sanção presidencial, que deve ocorrer nesta sexta-feira (4) para que a medida tenha validade nas próximas eleições. Para garantir a aplicação dos valores nas próximas eleições, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta na madrugada desta quarta e a medida foi encaminhada em regime de urgência para apreciação dos senadores.
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