
O tempo de recesso de trinta dias defendido pelos deputados Capitão Samuel, Gilmar Carvalho, e com a anuência de Georgeo Passos, parecia ser o foco das discussões internas do parlamento estadual, principalmente, quando o presidente da Casa, Luciano Bispo, em entrevista para a repórter Magna Santana declarou que faria tramitar a PEC que a maioria dos deputados decidissem.
Surpreendendo e contrariando alguns dos seus pares, Luciano Bispo sequer aguardou a busca do consenso, e se apressou em divulgar na manhã desta segunda-feira, 21, a notícia de que ele mesmo estava apresentando a proposta de redução do recesso parlamentar para cinquenta e cinco dias.
Embora seja presidente da Alese, Luciano precisará conversar muito com os membros da Casa para não ter o texto de sua proposta alterado durante a tramitação.
Outro aspecto que contrariou alguns colegas foi o fato de expor a Casa, deixando dúvidas sobre as presenças dos deputados nas sessões legislativas, quando estabelece no texto de sua PEC que as faltas serão descontadas nos salários.
O que propõe Luciano Bispo já estimulou operadores da comunicação descerem o sarrafo de forma antecipada nos parlamentares que não votarem a favor da PEC do presidente.
Narcizo Machado da Fan FM já bradou nas primeiras horas desta terça-feira, 22, que os deputados que votarem contra a proposta de Luciano seriam parte dos faltosos que estão deixando o presidente contrariado.
O radialista chegou a chamar alguns deputados de "mudinhos", e questionou como esses irão se posicionar diante do que fora apresentado por Bispo.
É bom lembrar aos precoces torcedores que o parlamento é uma Casa de iguais com opiniões e posições diferentes, portanto, não há peso mais e, ou peso menos, quando uma proposta é apresentada pelo presidente, ou qualquer outro membro da Assembleia.
Um pouco de precaução é bem salutar para os precipitados, ainda mais quando a decisão dar-se-á no Plenário com os votos de apenas vinte e quatro deputados.
Justa homenagem
O prefeito Edvaldo Nogueira assinou, nesta segunda-feira, 21, decreto que denomina a sede da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) de Engenheiro Adroaldo Celso de Oliva Campos. A iniciativa é uma homenagem ao servidor que atuou na empresa por mais de 35 anos. Adroaldo Campos respondia pela Área de Drenagem da Unidade Operacional da Emurb. Ele faleceu no último sábado, 19.
Gás mais caro
O gás de cozinha residencial (GLP) aumentará 5% nas distribuidoras e o GLP industrial e comercial 3%, a partir da meia-noite desta terça-feira (22). O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) em nota à imprensa e confirmado pela Petrobras.
Gás mais caro II
Os aumentos são médias, pois o valor terá variação, para maior ou menor, dependendo da área de distribuição nacional, segundo o Sindigás. O preço para o consumidor final poderá ser diferente, pois as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.
Ajuda para Sergipe
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), autorizou o repasse de R$ 2,5 milhões para apoiar o estado de Sergipe na limpeza das praias afetadas pelo derramamento de óleo.
Caso único
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse ontem (21) que as medidas de contenção da macha de óleo que avança sob o Nordeste são complicadas pois, como não se consegue detectar a origem do vazamento, não há previsibilidade sobre o seu caminho. “É um caso único no mundo. As próprias medidas de contenção são complicadas, o máximo que a gente pode fazer hoje é ter gente capacitada para recolher esse óleo que chega às praias e é isso que estamos fazendo”, disse, ao deixar o gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Caso único II
Mourão destacou que todas as medidas do Plano Nacional de Contingência foram tomadas e que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está à frente da operação com apoio de outros órgãos, como Marinha e Petrobras. O governo também continua a busca para saber a causa do desastre ambiental.
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